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Diretora de inovação fala sobre participação no projeto do Carro Inteligente de Volta Redonda

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  • 11 de out. de 2022
  • 3 min de leitura

Durante entrevista Letícia Oliveira, diretora de inovação de Volta Redonda, falou sobre sua experiência na organização do projeto, que contou com a parceria da prefeitura e desenvolvimento tecnológico da Mapzer – Inteligência Artificial.

(Da esquerda para a direita): Representante da empresa, o subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Fernando Lee, e a diretora de Inovação de da secretaria, Letícia Oliveira
(Da esquerda para a direita): Representante da empresa, o subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Fernando Lee, e a diretora de Inovação de da secretaria, Letícia Oliveira. Reprodução: Prefeitura de VR / Foto: Cris Oliveira-Secom/PMVR

Em agosto deste ano, teve início um projeto de desenvolvimento tecnológico em Volta Redonda, elevando sua infraestrutura, reconhecimento em inovação e principalmente a qualidade de vida no município. Um carro inteligente pode agora ser testemunhado pelos moradores da cidade em pleno funcionamento, varrendo e catalogando cada canto para enviar informações sobre o estado das ruas, calçamentos e sinalização da cidade. A intenção é agilizar e priorizar a manutenção urbana, através da fiscalização constante do veículo movido por inteligência artificial.


O carro conta com câmeras e sensores altamente qualificados desenvolvidos pela startup curitibana, Mapzer, e seu sistema de dados consegue identificar até agora 32 diferentes casos. A ferramenta tecnológica faz parte de uma série de futuras, e cada vez mais recorrentes, medidas inovadoras para fazer de Volta Redonda um novo polo da modernidade, é o que reforça a diretora de inovação, que esteve lidando pessoalmente com a implementação do projeto:


“Esse é um projeto que assim como outros que a gente está realizando, significa muito principalmente pra população, é como um recomeço cultural né? Porque agora os munícipes estão envoltos na tecnologia e na inovação. Ele significa a mudança para uma cultura inovadora aqui no município.”

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Reprodução: Prefeitura de VR / Foto: Cris Oliveira-Secom/PMVR

Desafios


Mas assim como qualquer projeto, algo tão notável como um veículo rodando pelas ruas da cidade, também teria seus desafios, mesmo que poucos. Letícia comenta durante a entrevista, sobre o que tornou o caminho mais árduo e demorado. O medo e as incertezas acabaram acometendo outras secretarias, mas como adeptos aos desafios o medo do fracasso não era nem de longe suficiente para desencorajar o time, que estava disposto a “tomar tudo como impulso para seguir adiante”. Com isso, o projeto acabou sendo um sucesso para todos.

Próximos passos


Letícia não esconde as grandes ambições que possui para Volta Redonda, o futuro aos seus olhos é tecnológico e otimista graças as conquistas já feitas graças aos, nas palavras de Letícia, “ótimos profissionais e a liderança de poder executivo sensacional”.


A nossa cidade tem potencial pra se tornar uma cidade cada dia mais tecnológica e pra isso a gente tem tomado diversas frentes [...] Então hoje, estando como diretora de inovação do município, posso afirmar que enxergo uma cidade totalmente imersa na tecnologia, e num futuro bem próximo poderemos dizer que seremos uma Smart City.”


A diretora acredita que o próximo passo para avançar nesse sentido é o investimento em mão de obra qualificada, afim de “gerar programadores”. Ou seja, cultivando mais pessoas qualificadas e dispostas a transformar o meio no qual vivem. Essa, inclusive, é justamente sua opinião sobre o que falta para que outras cidades possam alcançar feitos parecido ligados à inovação, ela acredita que falta às demais cidades direcionamento governamental para projetos inovadores e conhecimento na área tecnológica no geral, o que impede que uma atmosfera propícia ao avanço seja criada para atrair empresas aliadas pelo bem da cidade.

Seu conselho e dica para outras diretorias é que foquem em construir um ecossistema de inovação, para que a própria cidade se torne um chamariz de empresas e capitais investidores capazes de transformar a cultura.


“Uma cidade que quer estar inserida no meio tecnológico deve começar a investir em inserir os munícipes no meio tecnológico, eu acho que o melhor se fazer é trazer projetos que fomentem a inovação [...] Então, é preciso ter espaços que gerem esse ecossistema, isso só é possível através de imersão. Aí a gente pensa em fazer palestras, workshops, eventos de aceleração etc.”


Letícia acredita que sua missão de mostrar às pessoas a grandeza de projetos como esse ainda não acabou, e se mostrou entusiasmada para dar continuidade aos demais projetos e ideias em prol de chegar cada vez mais perto de sua visão para Volta Redonda, que se depender dela e seu time, pode estar a caminho de se tornar uma cidade inteligente.



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