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alan.augustin
17 de ago. de 2023
In Discussões gerais
Se você utiliza ferramentas da microsoft e tem uma proximidade com a área tech, já deve ter ouvido falar das certificações e exames da Microsoft. Se não, já deve ter visto em algum momento no LinkedIn algo parecido com isso:
Além de ganhar uma bela badge para compartilhar no LinkedIn, ao ser aprovado em uma certificação você demonstra aptidão técnica na ferramenta e na área de estuda com o selo de quem mais entende do assunto, a própria Microsoft.
Entendendo as Certificações
Independente da área de atuação, as certificações são divididas em níveis: Fundamentals, Associate, Expert e Specialty. As certificações Fundamentals são as certificações mais básicas e inclusive é comum a Microsoft forcenecer descontos para essas provas em eventos específicos.
O nível Associate já possui provas mais complexas e consequentemente mais reconhecidas no mercado. Para provas desse nível recomendo pelo menos 6 meses de experiência na área de atuação tema da prova, pois essas provas além de técnicas exigem conhecimentos práticos do dia a dia.
Os níveis Expert e Specialty são provas mais avançadas que cobram questões técnicas mais complexas e mais questões do dia a dia, por isso exigem bastante experiência prévia.
Por fim, cada certificação tem um exame associado. Por exemplo, para obter a certificação Power BI Data Analyst Associate é preciso ser aprovado no exame PL-300.
Certificações para Analistas de Dados
Hoje as principais certificações para Analistas de dados são:
Azure Data Fundamentals (DP-900)
Power BI Data Analyst Associate (PL-300)
Azure Enterprise Data Analyst Associate (DP-500)
A Azure Data Fundamentals trata de conceitos básicos chaves para o entendimento de análise de dados como dados relacionais, dados não relacionais, Big Data e análise de dados de modo geral.
A Power BI Data Analyst Associate exige conhecimentos de tratamento, modelagem, visualização e análise de dados, incluindo também questões sobre a implementação e manutenção de soluções utilizando o Power BI.
A Azure Enterprise Data Analyst é focada em soluções de análises de dados a nível empresarial utilizando Azure e Power BI em conjunto para fornecer um ambiente de análise de dados. As questões abrangem desde a criação e desenvolvimento de modelos de dados, análise avançadas, integração com infraestrutura de TI até governança de dados e as definições de configuração da administração do Power BI, monitoraram do uso do ambiente e otimização de desempenho das soluções de análise de dados.
Explore essas e outras certificações aqui.
Começando a preparação
Após definir a certificação que você deseja obter, você pode começar seus estudos pelos roteiros de aprendizagem fornecida pela Microsoft específica para a certificação.
Os roteiros de aprendizado são divididos em temas, por exemplo, o roteiro “Preparar dados para análise” será focado no Power Query e é dividido nos módulos “Obter Dados no Power BI” e “Limpar, transformar e carregar dados no Power BI”. Cada módulo possui um determinado número de unidades e um tempo estimado necessário para a conclusão.
Todos os módulos possuem questões de revisão na unidade “Verificar seus conhecimentos” com questões bem semelhantes as que você vai encontrar no exame.
Além disso, nas unidades “Exercício” você receberá instruções passo a passo para realizar as atividades que acabou de aprender em uma máquina virtual da Microsoft.
Simulados gratuitos Microsoft
Após finalizar a trilha de aprendizado da ceertificação, você pode verificar se o seu exame possui um simulado no guia de estudos de cada certificação que está presente na documentação da Microsoft. Clicando aqui você pode acessar a página da dacumentação da PL-300. No último item da tabela de links úteis você terá acesso ao simulado, como mostra a imagem abaixo.
Os simulados são compostos por 50 questões e os gabaritos das questões já direcionam para a unidade específica da trilha de aprendizado referente aquela questão. Abaixo vemos um exemplo de uma questão simulada da PL-300 que pode ser acessada aqui.
Ao clicar no link disponível após a explicação das respostas,você será direcionado para a unidade da trilha refente a Segurança a nível de linha.
O que reforça ainda mais a importância de seguir a trilha de aprendizado para a sua preparação para o exame.
Questões do exame
Após concluir os roteiros de aprendizado da sua certificação, você pode encontrar as questões da prova no site Exam Topics. Aqui você terá acesso a diversas questões de certificações da área tech. Sobre as certificações da Microsoff para analistas de dados, nas duas certificações que já realizei tinham menos de 5 questões novas e que ainda não estavam nas questões apresentadas no site.
Para encontrar as questões do seu exame basta pesquisar por “Exam Topics PL-300”.
Após acessar o link, selecione “Go To PL-300 Questions”. Você verá que as questões estão divididas em 46 páginas e em média 4-5 questões por página de um total de 232 questões disponíveis para estudo.
As questões possuem gabarito, mas é importante estar atento as discussões dos usuários pois em algumas questões o gabarito não está correto.
Neste exemplo vemos que o gabarito segundo o site é a letra B, mas nas discussões a alternativa mais votada como correta é a letra A. Fique de olho nas discussões e não aceite o gabarito como verdade se você tiver certeza ou suspeitar que ele está errado.
Acessando todas as questões do Exam Topics
Seguindo o exemplo da PL-300, seguindo este caminho no Exam Topics, a última página visível é a página 22, questão 15 do tópico 3.
Após essa página você recebe um convite para se tornar um contribuidor do site (isso é pago).
…
MAAAS, se pesquisarmos no google o número da questão no seguinte padrão: exam topics pl 300 topic 3 question 16.
Então teremos acesso a questão:
Agora é só pesquisar no mesmo padrão pelas questões seguintes e você terá acesso a todas! (gratuitamente 😉 ).
Turbinando seus estudos com o Anki
Você deve ter notado que temos uma base de questões relativamente grande disponível, 232 questões. Com isso em mente, pode se tornar difícil estudar com as questões no site pela necessidade de ficar trocando de página e ficar dando de cara com esse amiguinho aqui:
Além disso, a organização das questões do site não segue uma sequência por nível de dificuldade, ou por tema, o que pode acabar tornando o seu estudo menos eficiente. Por isso eu recomendo essa ferramenta de estudos chamada Anki.
O Anki é uma ferramenta que simula cartões de estudo utilizando o método de repetição espaçadas em que você define a frequência que você verá aquela questão baseado no nível de dificuldade que você atribuir para ela.
Vamos para o exemplo. Na imagem abaixo vemos apenas a pergunta e as alternativas, assim como no Exam Topics.
Após analisar a pergunta você pode escrever a resposta os selecionar a opção “Mostrar resposta”.
Aqui na resposta adicionei o número da questão no Exam Topics, a alternativa correta e a justificativa com o link da documentação da Microsoft que reforça a alternativa correta. Então, a partir do quão difícil foi para você escolher a resposta você poderá escolher quando irá revisá-la novamente. O espaçamento entre as revisões começa bem menor que o mostrado na imagem acima e vai aumentando conforme você for estudando, se você quiser que o espaçamento diminua basta selecionar as opções com menor tempo que os espaçamentos voltam a diminuir.
Utilizar os cartões é vantajoso principalmente para evitar repetir muito as questões mais fáceis e conseguir revisar as questões difíceis com mais frequência, é isso que torna o estudo pelo anki mais efetivo.
Conclusão
Utilizei este método de estudos nas duas certificações que realizei e espero que ele possa te ajudar também a partir de agora. Me coloco a disposição para compartilhar com você os arquivos de questões no Anki da PL-300 e DP-500, basta me chamar no Linkedin e será um prazer te ajudar.
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alan.augustin
10 de ago. de 2023
In Power BI
Se você utiliza ferramentas da microsoft e tem uma leve proximidade com a área de dados, já deve ter ouvido falar das certificações e exames da Microsoft. Se não, já deve ter visto em algum momento no LinkedIn algo parecido com isso:
Além de ganhar uma bela badge para compartilhar no LinkedIn, ao ser aprovado em uma certificação você demonstra aptidão técnica na ferramenta e na área de estuda com o selo de quem mais entende do assunto, a própria Microsoft.
Entendendo as Certificações
Independente da área de atuação, as certificações são divididas em níveis: Fundamentals, Associate, Expert e Specialty. As certificações Fundamentals são as certificações mais básicas e inclusive é comum a Microsoft forcenecer descontos para essas provas em eventos específicos.
O nível Associate já possui provas mais complexas e consequentemente mais reconhecidas no mercado. Para provas desse nível recomendo pelo menos 6 meses de experiência na área de atuação tema da prova, pois essas provas além de técnicas exigem conhecimentos práticos do dia a dia.
Os níveis Expert e Specialty são provas mais avançadas que cobram questões técnicas mais complexas e mais questões do dia a dia, por isso exigem bastante experiência prévia.
Por fim, cada certificação tem um exame associado. Por exemplo, para obter a certificação Power BI Data Analyst Associate é preciso ser aprovado no exame PL-300.
Certificações para Analistas de Dados
Hoje as principais certificações para Analistas de dados são:
Azure Data Fundamentals (DP-900)
Power BI Data Analyst Associate (PL-300)
Azure Enterprise Data Analyst Associate (DP-500)
A Azure Data Fundamentals trata de conceitos básicos chaves para o entendimento de análise de dados como dados relacionais, dados não relacionais, Big Data e análise de dados de modo geral.
A Power BI Data Analyst Associate exige conhecimentos de tratamento, modelagem, visualização e análise de dados, incluindo também questões sobre a implementação e manutenção de soluções utilizando o Power BI.
A Azure Enterprise Data Analyst é focada em soluções de análises de dados a nível empresarial utilizando Azure e Power BI em conjunto para fornecer um ambiente de análise de dados. As questões abrangem desde a criação e desenvolvimento de modelos de dados, análise avançadas, integração com infraestrutura de TI até governança de dados e as definições de configuração da administração do Power BI, monitoraram do uso do ambiente e otimização de desempenho das soluções de análise de dados.
Explore essas e outras certificações aqui.
Começando a preparação
Após definir a certificação que você deseja obter, você pode começar seus estudos pelos roteiros de aprendizagem fornecida pela Microsoft específica para a certificação.
Os roteiros de aprendizado são divididos em temas, por exemplo, o roteiro “Preparar dados para análise” será focado no Power Query e é dividido nos módulos “Obter Dados no Power BI” e “Limpar, transformar e carregar dados no Power BI”. Cada módulo possui um determinado número de unidades e um tempo estimado necessário para a conclusão.
Todos os módulos possuem questões de revisão na unidade “Verificar seus conhecimentos” com questões bem semelhantes as que você vai encontrar no exame.
Além disso, nas unidades “Exercício” você receberá instruções passo a passo para realizar as atividades que acabou de aprender em uma máquina virtual da Microsoft.
Simulados gratuitos Microsoft
Após finalizar a trilha de aprendizado da ceertificação, você pode verificar se o seu exame possui um simulado no guia de estudos de cada certificação que está presente na documentação da Microsoft. Clicando aqui você pode acessar a página da dacumentação da PL-300. No último item da tabela de links úteis você terá acesso ao simulado, como mostra a imagem abaixo.
Os simulados são compostos por 50 questões e os gabaritos das questões já direcionam para a unidade específica da trilha de aprendizado referente aquela questão. Abaixo vemos um exemplo de uma questão simulada da PL-300 que pode ser acessada aqui.
Ao clicar no link disponível após a explicação das respostas,você será direcionado para a unidade da trilha refente a Segurança a nível de linha.
O que reforça ainda mais a importância de seguir a trilha de aprendizado para a sua preparação para o exame.
Questões do exame
Após concluir os roteiros de aprendizado da sua certificação, você pode encontrar as questões da prova no site Exam Topics. Aqui você terá acesso a diversas questões de certificações da área tech. Sobre as certificações da Microsoff para analistas de dados, nas duas certificações que já realizei tinham menos de 5 questões novas e que ainda não estavam nas questões apresentadas no site.
Para encontrar as questões do seu exame basta pesquisar por “Exam Topics PL-300”.
Após acessar o link, selecione “Go To PL-300 Questions”. Você verá que as questões estão divididas em 46 páginas e em média 4-5 questões por página de um total de 232 questões disponíveis para estudo.
As questões possuem gabarito, mas é importante estar atento as discussões dos usuários pois em algumas questões o gabarito não está correto.
Neste exemplo vemos que o gabarito segundo o site é a letra B, mas nas discussões a alternativa mais votada como correta é a letra A. Fique de olho nas discussões e não aceite o gabarito como verdade se você tiver certeza ou suspeitar que ele está errado.
Acessando todas as questões do Exam Topics
Seguindo o exemplo da PL-300, seguindo este caminho no Exam Topics, a última página visível é a página 22, questão 15 do tópico 3.
Após essa página você recebe um convite para se tornar um contribuidor do site (isso é pago).
…
Maaas, se pesquisarmos no google o número da questão no seguinte padrão: exam topics pl 300 topic 3 question 16
Teremos acesso a questão:
Então é só pesquisar no mesmo padrão pelas questões seguintes e você terá acesso a todas! (gratuitamente 😉 ).
Turbinando seus estudos com o Anki
Você deve ter notado que temos uma base de questões relativamente grande disponível, 232 questões. Com isso em mente, pode se tornar difícil estudar com as questões no site pela necessidade de ficar trocando de página e ficar dando de cara com esse amiguinho aqui:
Além disso, a organização das questões do site não segue uma sequência por nível de dificuldade, ou por tema, o que pode acabar tornando o seu estudo menos eficiente. Por isso eu recomendo essa ferramenta de estudos chamada Anki.
O Anki é uma ferramenta que simula cartões de estudo utilizando o método de repetição espaçadas em que você define a frequência que você verá aquela questão baseado no nível de dificuldade que você atribuir para ela.
Vamos para o exemplo. Na imagem abaixo vemos apenas a pergunta e as alternativas, assim como no Exam Topics.
Após analisar a pergunta você pode escrever a resposta os selecionar a opção “Mostrar resposta”.
Aqui na resposta adicionei o número da questão no Exam Topics, a alternativa correta e a justificativa com o link da documentação da Microsoft que reforça a alternativa correta. Então, a partir do quão difícil foi para você escolher a resposta você poderá escolher quando irá revisá-la novamente. O espaçamento entre as revisões começa bem menor que o mostrado na imagem acima e vai aumentando conforme você for estudando, se você quiser que o espaçamento diminua basta selecionar as opções com menor tempo que os espaçamentos voltam a diminuir.
Utilizar os cartões é vantajoso principalmente para evitar repetir muito as questões mais fáceis e conseguir revisar as questões difíceis com mais frequência, é isso que torna o estudo pelo anki mais efetivo.
Conclusão
Utilizei este método de estudos nas duas certificações que realizei e espero que ele possa te ajudar também a partir de agora. Me coloco a disposição para compartilhar com você os arquivos de questões no Anki da PL-300 e DP-500, basta me chamar no Linkedin e será um prazer te ajudar.
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alan.augustin
22 de mar. de 2023
In Power BI
Você conhece todas as melhores práticas de modelagem de dados? Tem certeza? Se você está na dúvida, ou apenas ficou curioso, você precisa conhecer essa ferramenta que irá economizar horas dos seus desenvolvimentos de projetos e otimização de relatórios. Tabular Editor Acredito que este nome seja mais familiar para você. Com o Tabular Editor você pode manipular modelos tabulares editando modelos de dados, automatizando tarefas repetitivas com scripts ou analisar se o seu relatório está seguindo as boas práticas de desenvolvimento com o … BPA (Best Practices Analyzer)! BPA: Best Practices Analyzer O Analisador de Práticas Recomendadas é um conjunto de regras pré-configuradas no Tabular editor. Quando essas regras são executadas, a ferramenta entrega uma lista com as colunas e medidas que violam cada regra. As regras são divididas em cinco categorias para facilitar a organização. São elas: Desempenho Expressões DAX Prevenção contra erros Formatação Manutenção Com o BPA você pode por exemplo: identificar medidas que estão utilizando “/” ao invés de DIVIDE identificar medidas com as mesmas definições listar medidas e colunas não utilizadas listar tabelas sem relacionamentos, relacionamentos bidirecionais, ou de muitos para muitos identificar se a dimensão calendário foi marcada como tabela de data listar todas as tabelas e colunas calculadas e muito mais. Você ainda pode editar o seu modelo de forma simples utilizando os scripts gerados pelo BPA rodando eles na janela de scripts avançados do Tabular Editor. Veremos um exemplo mais a frente. Executar o BPA no Tabular Editor Para executar o BPA você deve ter o Tabular editor instalado. Depois você deve abrir o Tabular editor e rodar o seguinte script na Janela de Scripts Avançados. System.Net.WebClient w = new System.Net.WebClient();
string path = System.Environment.GetFolderPath(System.Environment.SpecialFolder.LocalApplicationData);
string url = "https://raw.githubusercontent.com/microsoft/Analysis-Services/master/BestPracticeRules/BPARules.json";
string downloadLoc = path+@"\TabularEditor\BPARules.json";
w.DownloadFile(url, downloadLoc); Depois, você deve fechar e abrir novamente o Tabular Editor. Então você verá o BPA disponível na aba Tools (Ferramentas), como mostra a imagem abaixo. Depois disso, o BPA irá gerar uma lista com as regras violadas e os objetos (tabelas, colunas e medidas) que violam cada uma das regras estabelecidas. Caso a lista não carregue imediatamente basta utilizar o botão de refresh no canto superior direito. Na parte inferior da janela você pode ver o total de objetos e o total de regras violadas. Edição em massa com scripts avançados Agora vamos exemplificar um caso de edição em massa com as regras do BPA. Neste caso vamos desativar a opção IsAvailableInMdx para 271 colunas utilizando um script avançado. Antes de rodarmos o script, veja a quantidade de memória necessária para armazenar a Hierarquia das colunas de todas as tabelas do modelo. Para copiar o script, basta clicar com o botão direito sobre a regra na janela do BPA. Então colamos o script na janela de scripts avançados no Tabular Editor. Após rodar o script e atualizar o modelo, podemos analisar novamente a coluna “Hierarchy Size” no Dax Studio e notamos que ela diminui significativamente e foi zerada na maioria das tabelas e o tamanho do modelo diminuiu por consequência. Editando as regras O BPA foi projetado para permitir que você edite ou crie suas próprias regras conforme a necessidade da sua organização. Aqui você poderá desativar as regras, editá-las ou criar novas regras Quando utilizar o BPA Você pode utilizar o BPA para auxiliar no seu processo de promoção e certificação de datasets e relatórios. Você pode também utilizá-lo para apontar os principais pontos a serem melhorados em um relatório que possui um alto consumo no seu ambiente Premium e que precise ser otimizado. Por fim, se a sua organização tiver um processo de CI/CD utilizando o Git, você pode integrar o BPA ao Azure Pipelines. Conclusão As regras aplicadas no BPA foram desenvolvidas a partir das melhores práticas conhecidas ao se trabalhar com modelos tabulares e por isso essa ferramenta é um excelente ponto de partida para tornar mais eficiênte a sua análise de modelos independente se o seu objetivo seja padronização, otimização ou desenvolvimento. Obrigado por ter chegado até aqui e eu, e a Dataside, nos colocamos a disposição para conversamos e ajudarmos você com esse processo. Até a próxima!
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alan.augustin
15 de mar. de 2023
In Power BI
Ah, a lentidão no Power BI Online durante o já conturbado fechamento mensal... Aquela maravilhosa sensação de esperar longos minutos para o relatório carregar e ver o dashboard travar a cada clique, enquanto você se pergunta se esse tal de Power BI é isso tudo mesmo que falam e busca mais um cafezinho antes do relatório carregar. Mas não se preocupe, caro usuário do Power BI. Nós sabemos que a situação pode ser frustrante, mas há maneiras de lidar com a lentidão e garantir um fechamento mensal tranquilo e sem estresse. Então, vamos juntos desvendar os mistérios do Power BI Online e acabar com essa pegadinha. Se a sua empresa utiliza a capacidade Premium do Power BI, muito provavelmente você já enfrentou a situação que descrevemos acima. Felizmente, este problema tem solução, e para resolvermos este problema precisamos entender quando a lentidão ocorre no sistema, como a capacidade premium interpreta o consumo e como identificar os principais relatórios causadores de sobrecarga. Entendendo a Capacidade Premium Esta é a tabela das opções de licenças por capacidade disponíveis para contratação. Se a sua empresa utiliza uma licença por capacidade, por exemplo a licença Premium P1, o que a sua empresa realmente contratou foi uma certa quantidade de processamento e de armazenamento em um servidor da Microsoft dedicado para a sua empresa. Agora temos o ponto de partida: a capacidade da minha empresa tem um limite. A partir daqui você pode se perguntar duas coisas: O que afeta o consumo dessa capacidade? E o que acontece quando eu ultrapasso o limite contratado? Respondendo a primeira pergunta. O uso dos recursos da capacidade são divididos em dois tipos: Operações interativas e operações de segundo plano. Dentro das operações interativas são considerados os consumos de visualização e interações com relatórios, leitura de XMLA endpoint, renderização de relatórios paginados e qualquer execução de dataflows que não sejam atualizações agendadas. Já, dentro das operações de segundo plano estão inclusas atualizações agendadas ou forçadas de datasets, atualizações agendadas de dataflows, processamento de IA, e chamadas de API para exportar um relatório para um arquivo. Antes de responder a segunda pergunta, vamos entender como a capacidade lida com o consumo desses dois tipos de operações. Como a capacidade avalia o consumo O consumo da capacidade é contabilizado em ciclos de avaliação de 30s e a unidade de medida utilizada é CPU segundos (quando um CPU core é totalmente utilizado durante um segundo, isso é igual a 1 CPU segundos). Utilizando a capacidade P1 como exemplo, temos na tabela que ela possui 8 v-cores contratados. O limite estabelecido para a capacidade é calculado a partir do número de v-cores multiplicado pelo tempo do ciclo de avaliação. No caso da capacidade P1, temos: 8 v-cores * 30s (ciclo de avaliação) = 240 CPU segundos. Com este limite estabelecido, ainda precisamos saber que o consumo de CPU das atividades interativas são contabilizadas dentro do ciclo de avaliação em que foram executadas. Já as atividades de segundo plano são avaliadas levando em conta todas as operações que foram concluídas nas últimas 24 horas. Assim, cada operação em segundo plano contribui com apenas 1/2880 de seu custo total de CPU a cada ciclo de avaliação (2880 é o número de ciclos de avaliação em um período de 24 horas). Ou seja, o sistema faz um rateio do consumo das atividades de segundo plano. Agora vem a ilustração! Neste exemplo temos duas atualizações agendadas identificadas por A e B. Suponhamos que a atualização A terá um consumo total de 14.400 CPU segundos (5 CPU segundos a cada ciclo de avaliação de 30s) e que a atualização B consumirá 5.760 CPU segundos (2 CPU segundos por ciclo). Agora suponha que o uso do ambiente na sua empresa comece as 9h da manhã e que - em um dia de não fechamento - o consumo está abaixo do limite contratado. Agora, identifique estes pontos citados na imagem abaixo. Perceba a linha tracejada representando o limite da capacidade, o consumo distribuído gerado pelas atualizações agendadas e em verde as operações interativas geradas pelos usuários da empresa. Agora que você entendeu o que é o consumo da capacidade e como ele é avaliado, podemos finalmente responder à segunda pergunta. Como a capacidade gerencia sobrecargas Quando o consumo ultrapassa o limite da capacidade o sistema automaticamente entra no modo de atraso de solicitação interativa (interactive request delay mode). Neste modo o sistema atrasa requisições de modo artificial para dar tempo da capacidade finalizar outras tarefas sem derrubar o sistema, assim você, usuário do Power BI, experienciará lentidão mas ainda conseguirá realizar suas atividades. Por exemplo, se em um ciclo A a capacidade está sobrecarregada (solicitações acima da linha tracejada), todas as atividades do próximo ciclo de avaliação B serão atrasadas artificialmente. Até agora entendemos como a capacidade premium interpreta o consumo e quando a lentidão ocorre no sistema. A partir daqui vamos entender as ferramentas que a própria Microsoft disponibiliza para identificarmos os principais relatórios causadores de sobrecarga e podermos analisar o consumo da nossa capacidade detalhadamente. Monitorando o consumo e a sobrecarga da Capacidade Para o monitoramento do consumo em diferentes níveis de granularidade utilizamos um template disponibilizado pela Microsoft chamado: Premium Capacity Utilization ad Metrics. Atualmente o aplicativo mostra 14 dias de dados e permite analisar o consumo por workspaces e datasets (artifacts) e por consultas e atualizações (operations). Como sabemos que você já vem enfrentando lentidão no seu ambiente, iremos focar apenas na página Evidência, que só exibe dados quando a capacidade é sobrecarregada. A partir dela você conseguirá identificar os principais responsáveis pela sobrecarga do seu ambiente e otimizá-los. Página Evidência Apesar de esta não ser a primeira página do relatório, quando você já vem enfrentando lentidão no seu ambiente, é por aqui que você deve começar. Esta página só exibe dados quando a capacidade é sobrecarregada. Ela fornece informações sobre sobrecargas na sua capacidade e você pode identificar quais artefatos (relatórios, dashboards e conjuntos de dados) estão causando sobrecarga e depois otimizá-lo para reduzir o impacto na capacidade. O visual Artefatos que causam sobrecarga (1) permite identificar os artefatos que causam sobrecarga, usando a linha do tempo. O valor mostrado é uma agregação da potência da CPU consumida por artefatos quando eles sobrecarregam a capacidade e é possível detalhar este visual por hora caso necessário. O visual Itens que causam sobrecarga (2) é utilizado para identificar os artefatos que geram eventos de sobrecarga ponderados pelo impacto. A pontuação de sobrecarga de um artefato é obtida levando em conta a gravidade da sobrecarga e com que frequência o evento de sobrecarga ocorreu nos últimos 14 dias. Os artefatos com maiores pontuações são os que você deve otimizar primeiro. O visual Janelas de sobrecarga (3) ajuda a entender se eventos de sobrecarga ocorrem devido a um único artefato do Power BI ou a muitos artefatos. Selecionando o botão “by artifact” cada um recebe uma cor diferente. É possível também acessar a página de TimePoint Detail clicando com o botão direito do mouse em um ponto de tempo sobrecarregado e selecionando a página TimePoint Detail no drill through. Neste visual, cada coluna representa uma janela de 30 segundos em que o uso da CPU para a capacidade excedeu o limite contratado. Lembre-se que quando o consumo máximo é atingido, o atraso das requisições é aplicado às operações interativas na próxima janela de 30 segundos. O visual Artefatos sobrecarregados (segundos) (4) nos mostra se a sobrecarga dos artefatos afeta apenas seu próprio desempenho ou se eles produzem um problema para todo o ambiente. A altura da coluna é proporcional à duração das operações sujeitas a penalidades de sobrecarga. O visual Número de usuários sobrecarregados (5) é usado para entender o tamanho do impacto da sobrecarga a partir do número de usuários distintos afetados pela sobrecarga. Conclusão Neste artigo investigamos a fundo a Capacidade Premium em momentos de sobrecarga. Entendemos o que é uma licença por capacidade e o que ela oferece, como a capacidade premium interpreta o consumo e estabelece seus limites, entendemos quando a lentidão ocorre no sistema e como identificar os principais relatórios causadores de sobrecarga. Espero que a partir desses passos você consiga otimizar o seu ambiente e vivencie um fechamento mensal com mais tranquilidade e menos tempo de espera da próxima vez. Obrigado por ter chegado até aqui e eu, e a Dataside, nos colocamos à disposição para conversarmos e ajudarmos você com esse processo. Até a próxima!
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