Tomar decisões baseadas em informações reais é uma maneira assertiva de obter sucesso no mundo das telonas
Qual é a primeira coisa que você pensa quando escuta a palavra dados? Dados nada mais é do que todas as informações existentes sobre cada indivíduo. O nome, documentos, o número do telefone celular, a data de aniversário, endereço, cartão de crédito, pagamentos, preferências de todos os tipos, entre outros, são dados que ficam armazenados em bancos. Esses bancos de dados integram organizações pequenas, médias e grandes de diferentes segmentos que os utilizam não apenas para manter, mas para obter informações de seus usuários.
Cultura Data Driven é um termo em inglês que significa direcionado por dados. Basicamente, consiste em uma cultura corporativa com foco na utilização inteligente de dados tornando-os o centro do planejamento estratégico e das tomadas de decisões das empresas. Bons exemplos disso são a Marvel e a Netflix.
De acordo com o co-fundador da PredictBox.io, Marcus Oliveira, em texto para o blog da Rock Content, o filme Vingadores: Guerra Infinita assim como Star Wars é composto pela análise de dados dos fãs também conhecida como Fã Services que proporciona mudanças consideráveis nos enredos dos vídeos. “Segundo a Quartz que divulga a lista da ComScore, Vingadores: Guerra Infinita bateu todos os recordes mundiais e está em primeiro na lista dos 10 filmes com maior bilheteria em um final de semana, tendo faturado US$ 630 milhões”, diz. Ele afirma que, a série Stranger Things, um dos grandes sucessos da Netflix foi escrita completamente baseada em dados. Por esta razão, referências dos anos 90 como Alien, I.T A coisa, E.T. O extraterrestre, Poltergeist e Os Goonies estão presentes no universo das coisas estranhas. Aliás, as imagens, personagens, roteiros e trailers de cada série que é sugerida para o usuário da plataforma de streaming são executados com o auxílio de algoritmos de recomendação e análise de informações. “Algumas pessoas, como eu, acreditam que os projetos das séries e filmes Netflix são escritos por um algoritmo de análise de dados e machine learning que escrevem um roteiro bruto com tudo que aquele determinado público quer assistir, possibilitando aos diretores serem muito mais criativos por meio de uma boa utilização do big data”, comenta.
Ainda segundo Marcus, em outubro de 2016, a Netflix contava com 86.7 milhões de membros, suportando mais de 1000 dispositivos de entradas (smartphones, tablets) e mais de 125 milhões de horas assistidas, todos os dias.
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